Um brinde

Brindemos ao amor que não reconhecemos
Ao estranho com quem convivemos
Brindemos a luta que agora abrigamos em nós
Pelo persistir, pelo renascer
A distância do amor ao qual um dia pertencemos
E que agora? Vemos morrer!

Brindemos as guerras que abdicamos
Por desistir de ensinar ao estranho,
Como amar e como nós amamos…
Brindemos por querer um amor inteiro
E não aceitar viver pela metade
Estar casado, mas sempre solteiro
 
Brindemos as novidades,
De nos lançar ao desconhecido,
Brindemos pelas saudades
Do tempo que já foi vivido
Brindemos à ressurreição
Da pessoa que éramos lá atrás,
 
Brindemos a cura do nosso coração
Ao que fomos e já não somos mais,
Brindemos pelos sorrisos
E um pouco mais de paz.
Pela esperança de viver
Sem ter que olhar para trás.

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