Biografia

 Luso-brasileira, nasci em São Paulo SP, onde vivi a maior parte da minha vida em meio aos arranha-céus paulistanos e o verde oliva dos quartéis onde meu pai trabalhava. Tendo vivido esses 40 anos em constante metamorfose, hoje posso dizer que sei bem o que quero da vida, as dores e alegrias nas escolhas dos caminhos que trilhei.

  Vencedora de alguns prêmios literários na juventude, deixados algures num canto, nas poeiras da vida, foi em Portugal quando emigrei há 8 anos atrás, que a literatura surgiu novamente em minha vida. Participei ativamente de algumas oficinas e mentorias literárias tendo recebido em 2021 o Prêmio Nacional de Poesia Livre, para Severina do Sertão e Melhor obra- Lisboa em 2022.

  Estudei direito quando, quase no final, corajosamente deixei a faculdade para empreender em São Paulo, criando uma marca de franquias onde vendia livros e revistas, que vieram a ser vendidas em 2016, quando então, mudei-me com minha família para Portugal onde resido atualmente, me revezando alguns meses na minha casa em São Paulo e outros, no Algarve- Sul de Portugal.

  Uma romântica incurável que lê a vida em pormenores de amor, encontrei neste espaço um lugar de partilhas, questionamentos e vivências, visando contribuir com almas em movimento, que possam nutrir-se de alguma forma e se identificar nos caminhos da vida com as minhas indagações e dilemas, corroborando a ideia de que somos, e estamos juntos, na fantástica teia do criador onde as minhas vibrações e percepções cotidianas sintetizam neste blog, o mundo em mim que toca sensivelmente o mundo á minha volta.

Dentro de mim mora um mundo inteiro, 
que orbita sem rumo entre planetas desconhecidos.

  Tenho dois filhos criados a luz da antroposofia, que abriram o meu olhar para a dificuldade no maternar desta geração, onde contribuo com textos para vlogs de maternidade, pedagogia infantil, discussões acerca da pedagogia Waldorf,  contos, vivências com crianças na Europa etc… Vieram deles também a inspiração para escrever algumas histórias infantis e juvenis, que ecoam na minha alma e vibram com cada sorriso que eles me agraciam.

  Apaixonada por literatura, procuro ter um olhar atento sobre o mundo e transformar sentimentos em poesia, vivências em letras, e fazer do papel o meu divã. 

O escritor vive de suas observações, reverberando em seu papel, 
o que sua alma admirou.
Ora, então, presume-se que: Um escritor precisa ser livre, para o mundo absorver, 
em pormenores de amor!

Alessandra Lopes