Liberdade, do latim libertas, -atis , “LIBERTAR”

Liberdade não é o quanto você anda, não é o movimento que você faz ou a velocidade com a qual você bate as suas asas. A liberdade não se mede pelos caminhos que você percorre, nem por quão longe você vai, tão pouco pelos limites geográficos que você consegue transpor.
A liberdade não se alicerça em sua posição social, mental ou religiosa. Só há uma única forma de liberdade genuína, aquela que dá asas a sua alma, aquela que realmente te adormece num leito cândido em linho branco, num baluarte de paz.
Aquela liberdade naquele momento em que começa a chover e você não tem nenhuma ponderação, não observa se tem uma capa de chuva, se a roupa é nova ou velha, se terá ou não um compromisso em seguida, simplesmente começa a andar e se encharca da cabeça aos pés deixando cada gota percorrer o seu cabelo, a sua pele, os seus sapatos , sem nenhum pensamento que te faça hesitar. Essa liberdade só é possível quando o seu coração estiver livre de mágoas, medos e apegos.
Enquanto acorrentar os sentimentos, as pessoas, as coisas, não importa aonde você vá, você nunca estará liberto.
Quando seu coração souber lidar com o conceito da impermanência, do efêmero, da debilidade nas relações humanas, e for capaz de deixar livre para ser livre, neste momento, você genuinamente conhecerá o gosto da liberdade.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *