Janela da alma
Olho ao horizonte…
Ès silêncio que permeia em minha alma,
Um vislumbre de adoração
O verdejar de suas árvores,
Traz-me a inspiração
Fá-lo em sentimento puro,
Lanço-me a um poema
Perco-me algures,
Numa intensa comunhão
Um vale me circunda,
Os regalos da natureza
A paz se faz presente,
Em ver tanta beleza
Regozijo em satisfação,
Deleitando o presente
Num papel envelhecido,
Ponho minha intenção
Sabes que obra tão bela,
É olhar de minha janela
E ver na alegria singela,
Um vale de emoção
Procuro as palavras certas,
No mar desta imensidão
Nas profundezas da alma,
No meio de qualquer questão
Sei que não é fácil compor,
Em amor e leveza eu vou
Buscar no verde as palavras,
Que dançam ao meu dispor.
