O medo

O medo é o que me aguarda,
Quando chega a madrugada
É que espíritos eu ouço
E não sei se são bons os que ouço
 
Fingia que não os ouvia,
E eles começaram a chamar
Dizendo : -Menino levante,
Já não nos pode evitar!
 
O medo é coisa funesta
Te tolhe a lucidez,
E a alma espera que o medo
Tenha alguma sensatez,
 
Do medo não recebi bênçãos
Apenas e só, coisas más!
Parou-me a vida e as conquistas
Levou-me a procrastinar
 
O medo fez coisa imensa
Da vida tirou o meu lugar,
Hoje aceito o que tenho
Com medo até de sonhar,
 
Admiro quem o medo consegue enfrentar
E ponha Deus em primeiro lugar
Pois o medo só cria tormenta
Que só a fé consegue findar.

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