O pesar do escritor

Ah, como dói escrever o que a gente vê
Às vezes, são só ternuras
E às vezes, pessoas a sofrer
Ah, como dói escrever sobre o tempo
Sobre o pulsar incessante,
Da vida em movimento
 
Ah, como dói as vezes não escrever
E sentir a fúria que te consome,
Num mundo a morrer
Pelas pessoas que se foram,
E pelas que estamos a perder.

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