Portugal dos amores
Um passo,
dois passos
um conto,
às escondidas
Encanto,
os peões
que passam,
sem pressa
E buscam em mim,
refúgio e morada
saudades sem fim
dos meus mares
Dos meus ares,
dos meus manjares
dos meus vinhos
aos milhares
Vem e vão,
na certeza
de que podem voltar
pois sou Portugal
Nos azuis
dos azulejos,
para além
do bojador
Na beleza
desta terra
de alegria
e esplendor!